Crítica
2013
NÔMADE
O ESTADO DE SÃO PAULO – São Paulo, SP
Helena Katz – 7/10/13
“Rosa Antuña, há 10 anos trabalhando com Mário Nascimento, exemplifica o sentido mais pleno de uma espécie de beleza que vem somente da permanência. Ela realiza a poesia de um dançar que vai ventando pela cena. Seu trabalho de voz agora voa, e no seu corpo tudo vai acontecendo como nos desenhos animados antigos: começa do centro para as bordas, ganhando nitidez.”
2011
TERRITÓRIO NU
HOJE EM DIA – Belo Horizonte, MG
Miguel Anunciação
“Como ocorria em faladores Rosa Antuña assume um papel específico: além de dançar, canta e balbucia um idioma inventado – como um ser falador. A quem é dado um lugar diferenciado, à altura das ressonâncias e experimentações dos seus, digamos assim, canais de expressão.
Mais que bailarina, uma artista em plenitude”
2009
FALADORES
O TEMPO – Belo Horizonte, MG
“Disputa equilibrada na dança”
– Soraya Belusi – 28 / 5 / 2009
Parece justo que “Faladores” tenha ganhado as categorias mais conceituais e “Dolores” as técnicas. Ficou faltando reconhecer o talento de Rosa Antuña, que brilha em “Faladores”.
O TEMPO – Belo Horizonte, MG
“Música e corpo são personagens em “Faladores”
Soraya Belusi – 11/3 / 2009
Vale ainda destacar a volta de Rosa Antuña aos palcos após um hiato de dois anos. Ela acrescenta, ao mesmo tempo, grandes doses de delicadeza e vitalidade, síntese do que “Faladores” causa em quem vê.
HOJE EM DIA – Belo Horizonte, MG
Miguel Anunciação – 4 / 2 / 2009
” Entre os oito jovens bailarinos, Rosa Antuña se projetaria notavelmente : após dois anos se recuperando de grave cirurgia, a bailarina atravessaria um momento extraordinário.- ela estudou bastante (declara Mário Nascimento) enquanto esteve afastada, se dedicou muito como atriz e agora chega em cena dançando, tocando e se dando muito bem. Ela é completa, está preparada para grandes voos no futuro, inclusive como atriz.”
HOJE EM DIA – Belo Horizonte, MG
Miguel Anunciação – 4 / 2 / 2009
” Entre os oito jovens bailarinos, Rosa Antuña se projetaria notavelmente : após dois anos se recuperando de grave cirurgia, a bailarina atravessaria um momento extraordinário.- ela estudou bastante (declara Mário Nascimento) enquanto esteve afastada, se dedicou muito como atriz e agora chega em cena dançando, tocando e se dando muito bem. Ela é completa, está preparada para grandes voos no futuro, inclusive como atriz.”
HOJE EM DIA – Belo Horizonte, MG
“Faladores” ganha surpresa em cena
Miguel Anunciação
Momento para um solo de Rosa Antuña : ainda sem título, mas previsto para estrear em novembro, o trabalho é inspirado em “Mulheres que Correm com os Lobos”, da psiquiatra Clarissa Pinkola, que reinterpreta contos de fada, segundo a visão da Mulher Selvagem, sua natureza anterior aos condicionamentos sócio-culturais. “A mulher que não cria constantemente se torna chata, cinza, nervosa”, diz Rosa, que neste primeiro investimento além da dança – teatro dança? Dança teatro? – quis distanciar-se de um tema “de umbigo”. “Quis fazer alguma coisa para compartilhar com as pessoas”.
Premiada também, profissinal respeitadíssima, Rosa deságua neste projeto uma série de vivências e estudos que vem acumulando numa longa carreira, inclusive como atriz. Já registra passagens importantes por Cuba, Alemanha, São Paulo e Minas, onde prestou serviços ao Centro Mineiro de Danças Clássicas, 1° Ato, Cefar e Mimulus. Reputaria enorme importância à parceria que vem estabelecendo com Mário Nascimento desde a montagem de “Escambo”. “É o diretor que mais me entende”, assegura.
2008
FALADORES
O TEMPO – Belo Horizonte, MG
Soraya Belusi – 26 / 12 / 2008
“A Cia Mário Nascimento brindou seus dez anos com uma estreia à altura : o espetáculo Faladores. Momentos de extrema sutileza, como no início do espetáculo em que Rosa Antuña (sensacional) parece costurar palavras que saem de sua boca.”
2004
ESCAMBO
O ESTADO DE SÃO PAULO – São Paulo, SP
Helena Katz – 27 / 11 / 2004
“ Vale salientar o refinamento de Rosa Antuña, que também fala, canta e toca instrumentos, habilidades que se somam para projetá-la entre as melhores bailarinas do País.”
Sobre Rosa Antuña
Rosa Antuña é diretora, coreógrafa, bailarina, professora de dança, atriz e escritora
Atualmente dirige seu Núcleo de Criação, divide a direção da Cia MN com Mário Nascimento e cursa o 3º Período (graduação) em Artes Plásticas na Escola Guignard (UEMG).
Participou em janeiro de 2020 do NTL FESTIVAL, no Odin Teatret, em Holstebro Dinamarca, onde apresentou seu solo “A Mulher que Cuspiu a Maçã”, dirigido por Roberta Carreri.
Em fevereiro e março deste ano esteve em cartaz como o espetáculo “Espera”, com a Cia Mário Nascimento, no CCBB em Belo Horizonte.
Está em processo de criação do solo Angelina, uma palhaça, do duo em parceria com a coreógrafa e bailarina Flávia Tápias “As Damas de Llangollen” e do espetáculo “Ewá”, em parceria com o compositor Makely Ka.
Formada pelo Centro Mineiro de Danças Clássicas (1995), com especialização no Centro Pro Danza de Cuba (1996) e na Palucca Schule Dresden na Alemanha (1998). Seu mais recente trabalho é a “Trilogia do Feminino” com os solos “Mulher Selvagem” (2010), “O Vestido” (2013) e “A Mulher que Cuspiu a Maçã” (2014), este último, com direção da atriz italiana Roberta Carreri com estreia no Odin Teatret, em Holstebro, na Dinamarca.
Dançou nos principais teatros do Brasil, participou de diversos festivais e circulou pelos projetos Palco Giratório do SESC, Prêmio Funarte Klauss Vianna, Dança em Trânsito, Circulação Petrobrás e Circuito Caixa Cultural.
Dançou profissionalmente nas companhias Chemnitz (1997) e Erfurt Theater (1998) na Alemanha e, no Brasil, foi integrante do Grupo de Dança Primeiro Ato (1998 a 2000) e do Balé da Cidade de São Paulo (2005 e 2006).
Desde 2003 atua na Cia Mário Nascimento como bailarina, professora e atualmente divide também a direção do grupo com o coreógrafo Mário Nascimento. Assinou as coreografias “Dança de Brinquedo” (estreia 2018), e em 2016 “Garrafa Enforcada” e “A que ponto chegamos”. Atuou como bailarina nos espetáculos “Escambo”(2003), “Faladores” (2008), “Escapada”(2010), “Parada 7” (2011), “Território Nu” (2011), “Nômade”(2013), “Zhu”(2015), “Garrafa Enforcada”(2016) e “Espelho da Lua”(2017).
Assinou ainda várias coreografias para o CEFART (Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado), incluindo “De Amor é que Somos Feitos”e “Primeiramente…” ambas em 2016. Também assinou as coreografias “Um Tom para Todos Nós”, “Sete Flores” e “Palhaços” para o Grupo Êxtase (Viçosa, MG).
Em julho de 2018 fez uma residência artística em Paris, com a Cia Mário Nascimento, a convite do Festival Dança em Trânsito.
Currículo completo
Rosa Antuña – diretora, coreógrafa, bailarina, professora de dança, atriz atriz e escritora
Atualmente dirige seu Núcleo de Criação, divide a direção da Cia MN com Mário Nascimento e cursa o 3º Período (graduação) em Artes Plásticas na Escola Guignard (UEMG).
Participou em janeiro de 2020 do NTL FESTIVAL, no Odin Teatret, em Holstebro Dinamarca, onde apresentou seu solo “A Mulher que Cuspiu a Maçã”, dirigido por Roberta Carreri.
Em fevereiro e março deste ano esteve em cartaz como o espetáculo “Espera”, com a Cia Mário Nascimento, no CCBB em Belo Horizonte.
Está em processo de criação do solo Angelina, uma palhaça, do duo em parceria com a coreógrafa e bailarina Flávia Tápias “As Damas de Llangollen” e do espetáculo “Ewá”, em parceria com o compositor Makely Ka.
Estudou ballet clássico no Centro Mineiro de Danças Clássicas (Belo Horizonte de 1983 a 1996), Centro Pro-Danza de Cuba (La Havana, 1996) e Palucca Schule Dresden (Alemanha 1996 a 1998), nesta última estudou também dança moderna e improvisação. Teve como principais professores Maria Clara Salles, Graça Sales, Mercedes Beltrán, Ofélia González, Laura Alonso, Hans Tappendorff, Hanna Wandcke, Cristiana Menezes, Robert Pool e Mário Nascimento.
Como bailarina clássica participou de inúmeros concursos nacionais e internacionais, tendo conquistado diversos prêmios. Participou de ballets do repertório clássico, como O Quebra-Nozes, Dom Quixote, La Fille Mal Gardée, Copélia, Paquita, La Sylphide, La Bayadére, Cinderela, A Bela Adormecida. Trabalhou como estagiária no Chemnitz Theater e Erfurt Theater na Alemanha, atuando nos ballets Giselle, Paganini, Romeu e Julieta e Petroushka (1998).
Para sua formação como atriz estudou na graduação de Teatro da UFMG (2007/ 2008), fez a imersão com Eugênio Barba e Júlia Varley (Brasília, dez 2007), Match de Improvisação com Mariana Muniz, Relações Dramáticas na Improvisação com Omar Medina e Jose Luiz Saldaña (Belo Horizonte, 2010), Improvisação teatral com Omar
Galván (Belo Horizonte, 2011), workshop com Yara de Novaes no Galpão Cine Horto (Belo Horizonte, 2011), oficinas de palhaço com o Grupo Trampulim (Belo Horizonte, 2011), A Dança das Intenções com Roberta Carreri, atriz do Odin Theatre (Rio de Janeiro, 2013 e 2014 – aprofundamento), atuação para cinema com Sérgio Penna (Rio de Janeiro 2014), Odin Week (Holstebro, Dinamarca, março 2014), Os Arquétipos na Improvisação Teatral com Allan Benatti (Belo Horizonte, 2014), Butoh, com Adega Olmos (Belo Horizonte, maio 2015) e imersão com Denise Stoklos (São Paulo, 2019).
Atuou na peça de improvisação Sobre Nós (2013), dirigida por Mariana Muniz e na peça Bata-me (Popwitch), dirigida por Diego Bagagal (2013).
Na música tocou no Baque de Maracatu Trovão das Minas (BH, 2000/ 2002) e no Grupo de Côco Pé de Saia e o Menino (BH, 2002). Estudou pandeiro e canto popular na escola de Choro Brasil com S (BH, 2006/ 2007) e estudou canto com Bárbara Penido (BH, 2007 a 2012). Estudou noções de violino e também musicalização na Fundação de Educação Artística (BH, 2007/ 2008) e fez musicalização e piano com Aurélio Penna na Pro-Music escola de Música.
Como bailarina contemporânea começou sua carreira ao ingressar na Cia Mário Nascimento em 2003, com a montagem de Escambo, para o Rumos Dança Itau Cultural 2004. Entre 2005 e 2007 trabalhou no Balé da Cidade de São Paulo, tendo atuado em coreografias de Mário Nascimento, Jorge Garcia, Henrique Rodovalho, Germaine Acogni e Itzik Galili. Após este período retornou à Cia MN, onde está até o presente momento, tendo participado da montagem de quase todo seu repertório: Escambo, Faladores, Escapada, Território Nu, Parada 7, Nômade, Zhu, Espera.
Participou de workshops com Wagner Carvalho, Regina Advento, Denise Namura, Louise Le Cavalier e David Zambrano.
Ganhou o prêmio de Melhor bailarina no 1º Prêmio Usiminas/Sinparc 2004 (Escambo – Cia MN) e no 14º Prêmio SESC Sated 2009 (Faladores – Cia MN), em Belo Horizonte, MG.
Como diretora e coreógrafa criou trabalhos para o CEFAR (Escola de Dança do Palácio das Artes, em Belo Horizonte – 2003 a 2008), Escola de Dança Iracema Nogueira (projeto social, em Araraquara, SP – 2004), Cristal Cia de Dança (Belo Horizonte, MG – 2004), Grupo Êxtase de Dança (Viçosa, MG – 2009/2013) e Cia de Dança Mitzi Marzzutti
(Vitória, ES – 2013). Além disso fez a preparação corporal e coreografou os atores Christiane Antuña e Omar Jabour na peça Cheiro de Chuva, dirigida por Gil Ésper (BH, 2011). Também criou, escreveu, dirigiu e coreografou o espetáculo “De Perfumes e Sonhos”, feito para uma bailarina, uma cantora e uma atriz e a estreia foi em junho de 2011, na Funarte, em Belo Horizonte. Em 2013 fez a direção do espetáculo teatral “A Ciranda das Horas”, em Brasília. Em 2016 criou o duo “A que Ponto Chegamos” para a Cia Mário Nascimento e dividiu a direção de “Garrafa Enforcada” com Mário Nascimento. Em 2018 dirigiu e coreografou seu primeiro espetáculo infantil “Dança de Brinquedo”, para a Cia Mário Nascimento.
Como intérprete-criadora seu primeiro solo foi “La Luna” (2003), na primeira edição do projeto 1,2 na Dança, em Belo Horizonte. Em 2010 iniciou a Trilogia do Feminino com o solo “Mulher Selvagem”, inspirado no livro Mulheres que Correm com os Lobos, de Clarissa Pinkola Estés, em seguida criou “O Vestido” (2013) e “A Mulher que Cuspiu a Maçã”, dirigido por Roberta Carreri, durante uma Residência Artística no Odin Teatret (Holstebro, Dinamarca – dez 2014). Estes trabalhos vêm sendo apresentados em todo o Brasil em festivais como o 1,2 na Dança (Belo Horizonte), Mova-se Festival de Manaus, Forum Internacional de Dança de São José do Rio Preto, IV FID Dourados (MS), Diversidade em Dança (Viçosa, MG), Mostra Brasileira de Dança (PE), Encontro Nacional de Dança (RN).
Como professora ministrou aulas de dança contemporânea para o CEFAR (Escola de Dança da Fundação Clóvis Salgado, (BH 2003 a 2008), Cristal Cia de Dança(BH 2004), Escola de Ballet Suely Freire (BH, 2004), Grupo de Dança Camaleão (BH, 2007), Grupo Êxtase de Dança (Viçosa, 2008 a 2013), Balé Jovem do Palácio das Artes (BH, 2008), Cia de Dança do Palácio das Artes (BH, 2012). Criou a oficina de Arte-Integrada (dança, música e teatro), desenvolvida ao longo de seu trabalho com a Cia MN. Ministrou esta oficina em todo o País, através do Palco Giratório SESC 2012 (o maior prêmio de circulação para grupos de dança e teatro da América Latina). Ministrou aulas de preparação e conscientização corporal para atores na Faminta Cia de Teatro (BH, 2011), Grupo Oficina Multimédia (BH, 2013), Escola de Teatro Espaço Cênico (BH 2014) e para atores das peças “Cheiro de Chuva” (BH 2011), “De Perfumes e Sonhos” (BH, 2011) e “A Ciranda das Horas” (Brasília, 2013). Criou o workshop “Mulheres que Dançam como Lobas”, onde compartilha seu processo de criação da “Trilogia do Feminino” com outras mulheres.